O Google divulgou nesta semana uma pesquisa que deixou em polvoroso o comércio eletrônico no Brasil. O estudo identificou que as vendas online poderão dobrar seu faturamento no varejo até 2021, crescendo em média 12,4% ao ano. Isso indica que as vendas vão dobrar em cinco anos, alcançando R$ 85 bilhões. Um dos fatores determinantes? Os smartphones. Esses pequenos notáveis terão maior participação nas compras e vão turbinar os investimentos em iniciativas com foco em mobile.
Para ter em mente
1) Segundo a pesquisa do Google, nos próximos 5 anos, mais 27 milhões de pessoas irão fazer sua primeira compra online, totalizando 67,4 milhões.
2) Até o final de 2016, a previsão é de que 19% das vendas online deverão ocorrer em dispositivos móveis. Em 2021, a participação pode alcançar 41%.
3) Os consumidores serão mais informados e os varejistas terão foco cada vez maior em entender as motivações, comportamentos e afinidades deles.
Como foi feita a pesquisa?
O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 22 de março de 2016 com cerca de 4.500 pessoas nas faixas etárias de 16 a 75 anos. Cada participante respondeu as questões sobre três categorias de produtos. As questões foram selecionadas aleatoriamente e com base nas compras realizadas nos últimos 3 meses, online ou offline.
A pesquisa contempla 14 categorias: roupas e acessórios, calçados, móveis, beleza e cosméticos, livros, eletroportáteis, eletrodomésticos, artigos e roupas esportivas, televisores, computadores e periféricos, equipamentos de áudio e vídeo, tablets, smartphones e alimentos e bebidas.
Os principais itens de consumo online
Com o amadurecimento desses consumidores, a lista de itens comprados será ampliada. Roupas, calçados, beleza e alimentos devem crescer acima da média do e-commerce, ampliando sua participação já em 2018. A previsão é de que artigos e roupas esportivas e livros cresçam 17%. Já roupas e beleza, 15%, entre 2016 e 2021, acima da média anual de 12,4%.
De acordo com o estudo do Google, 19% das vendas totais do varejo restrito offline (desconsiderando alimentos e bebidas) já sofrem influência do meio digital. As vendas alcançar R$ 165 bilhões até o final de 2016, e até 2021 essa influência deve crescer ainda mais, chegando a 32% das vendas.
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